Evangelho

Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu – Interpretação do Pai Nosso

na-terra-como-no-ceu

Esta é a terceira petição formulada por Jesus na oração que ele nos ensinou, o Pai Nosso, de acordo com o Evangelho de Mateus. 

Esse texto é parte integrante do nosso livro Evangelho sem Mistérios, que você pode ler clicando sobre o título.

“Seja feita a tua vontade, assim na terra com no céu”.

Seja feita a Vontade de Deus, não a nossa vontade. Se a nossa vontade for de acordo com as Leis de Deus estaremos trilhando o caminho reto que leva a Deus e a nossa vontade será atendida, pois então a nossa vontade será a livre manifestação de Deus através de nós. Nossos pensamentos, palavras e ações devem estar de acordo com as Leis de Deus. 

Que a Vontade de Deus se torne realidade física assim como ela é realidade em nossos pensamentos. 

Pela Lei de causa e efeito todos os nossos pensamentos, que são causas, produzem palavras e ações, que são efeitos. Nossos pensamentos devem estar sempre voltados a Deus para que a Vontade de Deus se manifeste em nossa realidade física. 

terra e céu
Na terra como no céu

“Assim na terra como no céu”. Assim no físico como é na mente.

A Vontade de Deus é o progresso. O nosso destino é a felicidade. Não temos escolha sobre se seremos felizes ou não. Todos seremos felizes. Nossa decisão é apenas sobre a questão do tempo que levaremos para sermos felizes. 

O livre-arbítrio, em última análise, nada mais é do que o recurso de que dispomos para definir o tempo que investiremos até conquistarmos a felicidade. 

Não temos escolha real entre fazer ou não fazer a Vontade de Deus. Todos nós teremos que fazer a Vontade de Deus, mais cedo ou mais tarde. Nossa escolha é justamente a respeito da maneira de fazermos a Vontade de Deus. 

Se tivermos fé, que quer dizer fidelidade, lealdade e obediência, estaremos fazendo a Vontade de Deus espontaneamente, de boa vontade e com prazer. 

Se teimarmos em considerar o mundo físico como uma colônia de férias, em que nos esforçamos para esquecer a nossa realidade e ter o máximo possível de prazer material, esquecendo-nos das coisas do espírito, levaremos mais tempo para fazermos a Vontade de Deus, e seremos avisados, de tempos em tempos, através do mecanismo da dor, de que estamos nos desviando do caminho reto das Leis de Deus. 

A dor é isso: um mecanismo que nos avisa quando estamos nos desviando do caminho reto das Leis de Deus. Enquanto cultivarmos o orgulho e o egoísmo estaremos sujeitos à dor. 

Nesta terceira petição estamos pedindo, portanto, que a nossa vontade seja o mais próximo possível da Vontade de Deus, que a nossa vontade venha mesmo a coincidir com a Vontade de Deus. 

A Vontade de Deus é sempre boa. Quando acontecem coisas que não são boas, devemos buscar as suas causas em nós mesmos, pois nós colhemos o que plantamos. 

E não nos esqueçamos de que as aparentes dificuldades são os nossos mais eficazes meios de aprendizado. Estamos aqui para aprender. Revestimos um corpo transitório, mas somos espíritos imortais. Animamos uma personalidade transitória, mas temos o Cristo dentro de nós. 

Seja feita a vontade de Deus na nossa personalidade assim como é no nosso Cristo interno.

Para ler nosso comentário sobre a segunda petição a Deus contida no Pai Nosso, clique sobre o título: Venha o teu reino.

Conheça meu canal no Youtube!

Artigo AnteriorPróximo Artigo