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O carma coletivo do Brasil

rio-de-janeiro

Assim como as pessoas têm seu carma, os grandes grupos de espíritos têm o seu carma coletivo. É o caso do Brasil, que tem um triste passado de invasão, matança, escravidão e abuso de poder. 

Estamos ainda imersos nos resultados desses atentados à Lei de Deus. Por isso tantas barbaridades acontecendo em nossos dias – colhemos hoje, como nação, o que plantamos ontem…

Este é o tema deste vídeo de apenas 5 minutos que eu convido você a assistir.

Carma é uma palavra que vem do sânscrito e quer dizer ação. A Lei de Deus nos permite uma série de ações. Temos liberdade de escolha, temos um grande leque de escolhas dentro da Lei de Deus. Mas nós também temos escolhas fora da Lei, podemos fazer escolhas que contrariem a Lei de Deus.

O fruto dessas escolhas equivocadas, é o que nós popularmente entendemos como Carma – é aquilo que compete a nós consertar.

Cada um de nós tem o seu Carma individual, mas nós também temos o nosso Carma coletivo. Nós formamos grandes famílias espirituais, grandes grupos de espíritos. O Brasil é um grande grupo de espíritos em busca de evolução.

E nós percebemos no Brasil desde a sua origem, algumas características marcantes, e muito negativas. Tirando aqueles imigrantes que vieram ao Brasil em busca de uma nova vida, ninguém veio ao Brasil para trabalhar.

Os índios que habitavam o Brasil não tinham a cultura do trabalho. No máximo tinham uma agricultura de subsistência. Os portugueses que vieram para o Brasil vieram para explorar, não para cultivar, para construir. Os africanos vieram como escravos, trabalhavam contra a vontade.

Durante muito tempo o trabalho foi visto como algo vergonhoso no Brasil. O Brasil foi formado com uma mentalidade contrária ao trabalho. E até hoje nós pagamos o preço disso.

A tendência é que o espírito reencarne onde ele tem vínculos de amor e de ódio. Quase sempre, então, nós reencarnamos no nosso próprio meio familiar ou junto àqueles com quem temos fortes laços de amor ou de ódio.

Todos os explorados e exploradores do Brasil colonial, do Brasil imperial, estão entre nós, reencarnados ou não. Os índios que foram dizimados no Brasil continuam por aqui. Os negros que vieram da África, ou que nasceram aqui como filhos de escravos, que trabalharam contra a vontade, que nutriram ódio mortal contra os seus senhores, estão aqui. Todos os malandros, vagabundos, aventureiros e exploradores continuam aqui entre nós.

Às vezes não entendemos o porquê de tanta violência, porque tantos roubos, tanto tráfico, tanta aversão ao trabalho – mas sempre foi assim! Apenas mudou o cenário.

O escravo que trabalhava contra a vontade até morrer, ou que morria de tanto apanhar, você acha que na reencarnação seguinte ele vai nascer um menininho sorridente e estudioso?

O índio que não tinham desenvolvido a inteligência, que não sabia o que era trabalho, você acha que ele vai reencarnar como um trabalhador honesto cumpridor dos seus deveres?

Aquele que vivia às custas do trabalho escravo, que achava que trabalho era coisa de escravo, que era vergonhoso trabalhar, você acha que ele vai reencarnar, talvez, como um político honesto, bem intencionado, preocupado com os interesses da nação? Claro que não! Não mudamos assim de uma reencarnação pra outra. Nós só mudamos quando nós aprendemos. A maior parte ainda não aprendeu. Nós continuamos querendo fugir do trabalho.

Quantas centenas de milhares dessas pessoas que formaram o Brasil morreram cheias de ódio e sede de vingança? E como esperar que isso se resolva com leis ou com repressão?

Quando nós temos um filho, nos tornamos pais ou mães, nós procuramos orientar o nosso filho da melhor maneira possível, prepará-lo para a vida, passar pra ele os nossos valores.

O Brasil é uma grande família, um grande grupo de espíritos. O que o Brasil oferece aos seus filhos? Quais são os valores, qual é o preparo que recebem os espíritos que reencarnam aqui?

Enquanto o Brasil não priorizar a Educação nada vai melhorar. Teremos alguns curtos períodos de desenvolvimento econômico, poderemos comprar mais algumas coisinhas, consumir mais, mas é só isso.

Mudança sólida, mesmo, só com Educação. Pra isso, é claro, teremos que nos sacrificar, teremos que esperar até colher resultados, o que não acontece antes de 15 ou 20 anos. Evidentemente a maioria acha um absurdo – como se sacrificar durante 15 ou 20 anos?

Esse é o mesmo raciocínio daqueles que não estudam porque é muito difícil. Eles já trabalham o dia inteiro, se estudarem de noite vão ficar muito cansados. E assim seguem a sua vida subempregados, reclamando da vida e do Governo.

Não existe progresso sem sacrifício.

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