Você cuida do Planeta em que vive? Sabe que pode voltar a ele muitas vezes? O que você faz do Planeta, está fazendo pra você mesmo.
Quando se fala em cuidados com o meio ambiente geralmente se usa o argumento de que devemos preservá-lo para os nossos filhos e netos. É verdade, mas não é a verdade completa. Devemos cuidar do Planeta, antes de tudo, para nós mesmos. Pode me chamar de egoísta, mas é que sou reencarnacionista. Voltarei aqui, e quero reencontrar a casa o menos bagunçada possível.
Permita-me dizer que você também voltará. Muitas vezes ainda. Não estamos com essa bola toda de carimbar o passaporte pra um planeta mais evoluído, sinto muito. E você sabe que a Terra está passando por um momento de transição. Está deixando de ser um planeta de provas e expiações para se tornar um planeta de regeneração. Isto significa que aqueles que não se ajustam moralmente com a nova categoria planetária terão que deixar a Terra… para um mundo inferior, onde terão que ajudar no desenvolvimento dos seres locais, muito atrasados em relação a nós.
Mas isso é assunto pra outra hora. Só citei a transição pra deixar claro que o que nos resta é nos esforçarmos pra permanecer aqui, na velha e boa Terra. Eu, particularmente, gosto muito daqui. Moro no sul da América do Sul, onde é um forno no verão e um freezer no inverno, mas gosto daqui. Tem geada, temporal, ventania, umidade, enchente, mas eu gosto daqui. Esse é o Planeta em que estamos evoluindo há muitos séculos, talvez muitos milênios.
Se analisarmos dessa forma, é muita falta de vergonha na cara não cuidarmos do Planeta. Muita burrice e imprevidência. Todo o estrago que produzimos hoje, se não colhermos os resultados funestos ainda nesta existência, colheremos na próxima!
Não estou dizendo que você deve se tornar um ativista ecológico, que deve mudar radicalmente seus hábitos. Estou sugerindo que não despreze as informações que chegam até você aconselhando pequenos cuidados no dia-a-dia; estou pedindo que seja grato à internet, por tudo o que ela nos oferece de informação, e procure descobrir uma ou duas coisas que possa fazer todos os dias sem que isso exija um grande esforço.
Nosso maior problema, talvez, seja achar que pequenas ações não vão adiantar nada. Realmente, as ações isoladas de cada um não acrescentam muito. Mas fazemos o que podemos. E o que podemos fazer é a nossa parte. Não se preocupe com os outros. Oriente-os, se puder. Mas o que importa é a sua parte. Não vou sugerir nenhuma dica específica. Nem vou colocar link nenhum. Mas é só digitar no Google qualquer coisa como “dicas ecológicas para o dia-a-dia” que aparecem dezenas de coisas viáveis para se colocar em prática sem muito esforço.
O espiritismo nos orienta incessantemente para que controlemos nossos pensamentos. Claro que não é só o espiritismo que recomenda o controle dos pensamentos, muitas outras correntes de pensamento também têm esse enfoque. Só que o
espiritismo vai além da simples recomendação e investiga os impactos que os miasmas astrais, as formas-pensamento, os “pensamentos poluídos”, de um modo geral, causam no plano astral. Você já ouviu falar de umbral, é claro. Valendo um café: O que você acha que é responsável pela existência e manutenção do umbral? Quem respondeu “os nossos maus pensamentos” acertou.
Mudei de assunto? Não. Apenas quis demonstrar que o espiritismo nos ensina a não poluirmos o “meio ambiente astral”, e a ecologia nos demonstra, cada vez mais, que não devemos poluir o meio ambiente material. Tudo está interligado. E somos nós os responsáveis por tudo. Você já se deu conta da responsabilidade que temos? Porque não vale colocar Deus na história. Nem Jesus, nem santo, nem anjo, nem espírito protetor. Deus criou o Planeta e nos emprestou. Nós devemos cuidar dele. Só nós. Você concorda? Por quê?