A caridade só é válida se for feita espontaneamente ou podemos ajudar o próximo com algum interesse pessoal por trás? A caridade deve ser feita em segredo ou não há nada proibitivo em divulgarmos o bem que fazemos? Procuro sanar essas dúvidas, neste vídeo, através dos ensinamentos de Jesus. Ninguém melhor que ele para nos orientar sobre como agir nas mais diversas circunstâncias da vida. Se preferir, leia o texto logo abaixo.
Muitas pessoas que assistem meus vídeos ou que acompanham o meu site Espírito Imortal fazem perguntas, fazem questionamentos e às vezes fazem sugestões de temas (no caso do YouTube, fazem sugestões de vídeos). Algumas dessas sugestões são muito boas, mas de assuntos que fogem ao objetivo que nós nos propomos, que é tratar dos Evangelhos – pelo menos como prioridade os Evangelhos.
Uma curiosidade que eu percebo é que muitas pessoas querem saber sobre o Apocalipse, muitas pessoas me pedem sugestões de vídeo ou então me fazem perguntas, me mandam mensagens perguntando a respeito do Apocalipse.
Não sei nada do Apocalipse, não gosto do Apocalipse, não tenho o menor interesse pelo Apocalipse. Já li algumas vezes; não vejo nada de extraordinário, não é uma coisa que me chame a atenção. Posso mudar de ideia; posso mudar de opinião.
Faz menos de um ano que comecei a me dedicar a uma série de 30 vídeos sobre o Evangelho de Lucas, que já terminamos – e se eu rever, agora, os primeiros vídeos, os primeiros assuntos tratados nesta série de estudos, percebo já um ou outro ponto em que hoje eu já falaria alguma coisa diferente. Talvez complementasse, talvez mudasse, mesmo que minimamente, a minha visão – nada sério, nada importante, nada relevante, mas digo isso para demonstrar que estou sempre disposto a mudar de ideia. Se percebo uma opinião melhor, se percebo que posso aperfeiçoar o meu modo de ver, eu não hesito em deixar as antigas opiniões para trás.
Isso pode acontecer um dia com o Apocalipse; hoje eu não tenho interesse sobre ele. Mas eu recebi uma pergunta aqui que é bastante relevante – uma pergunta feita pelo Bruno. Essa é uma questão que as pessoas perguntam frequentemente, num grupo de estudos no qual eu faço parte; esta questão ainda foi levantada há umas duas semanas atrás.
Diz o Bruno:
“Fiquei em dúvida, na primeira história do administrador (ele está se referindo àquela parábola do administrador infiel – ou do mordomo infiel – que é contada por Jesus no capítulo 16 do Evangelho de Lucas). Antes de ser tirado o seu comando, ele foi generoso com o próximo para garantir a boa hospitalidade dos devedores do seu senhor, ou seja, ele agiu com interesse; porém, lembro de ler uma vez que quando você faz uma ação procurando ter algo em troca, essa tal ação não é de fato uma boa ação.”
Não sabemos onde o Bruno viu essa afirmação que diz que quando fazemos alguma coisa procurando ter algo em troca, essa ação não é de fato uma boa ação – talvez ele esteja se referindo ao ensinamento de Jesus sobre a esmola. Nós encontramos isso no capítulo 6 de Mateus:
“Acautelai-vos de não praticar vossa justiça diante dos homens, para ser-lhes contemplados por eles; de outra sorte, não tendes recompensa junto ao vosso pai. Portanto, quando deres dádiva (ou esmola) não trombeteies diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas vielas para serem louvados pelos homens. Eu vos digo que estão recebendo a sua recompensa; tu, porém, quando deres dádiva, não saiba a tua esquerda o que faz a tua direita, para que a tua esmola fique em segredo e teu pai, que vê no segredo, te recompensará.”
O que nós depreendemos disso?
Que quando nós fizermos uma boa ação, quando praticarmos a caridade, quando dermos alguma coisa para alguém – seja algo material ou não – não devemos buscar o reconhecimento por isto que estamos fazendo; não devemos fazer isso em troca de reconhecimento, não devemos fazer alarde dessa boa ação que estamos fazendo.
Aqueles que dão esmola para alguém, ou que ajudam alguém de qualquer forma, e chamam a atenção para este fato para que todos vejam que ele está fazendo uma boa ação, essa propaganda de si mesmo que ele está fazendo já é a sua recompensa, ele não será recompensado por Deus. As Leis de Deus estão gravadas em nossa consciência, então essa recompensa vem da nossa própria consciência.
Quando nós ajudamos alguém em segredo, sem fazer alarde, sem nos mostrar para todo mundo, a testemunha do bem que estamos fazendo é a nossa própria consciência, nós sabemos. E quando apenas a nossa própria consciência é testemunha daquele bem que estamos fazendo, nós passamos a ter uma imagem melhor de nós mesmos – e o que importa realmente para nós é o julgamento que a nossa consciência faz. Deus se manifesta através da nossa própria consciência.
Não podemos depender do julgamento que os outros fazem daquilo que nós aparentamos ser. Nós podemos fazer todos os dias uma boa ação – ou duas, ou três boas ações todos os dias – boas ações apenas superficiais para que os outros vejam, mas nós sabemos intimamente, internamente, dentro de nós, o que nós somos de fato. A testemunha do bem que fazemos é a nossa consciência, e o nosso julgamento sobre nós mesmos vai aos poucos se elevando, e automaticamente vamos atraindo melhores influencias para nós.
Nós atraímos para nós aquilo que nós emitimos. Nossa mente é emissora e receptora de ideias, pensamentos, anseios, ideais, desejos, intenções – então, se nós estamos contentes com nós mesmos, se nossa consciência sabe que nossa intenção é boa e que estamos fazendo o bem, mesmo que em pequenas porções, iremos atrair influências que sintonizem com essa opinião que fazemos de nós mesmos.
A dúvida do Bruno é porque nessa parábola contada por Jesus no capítulo 16 de Lucas – a parábola do mordomo infiel ou do administrador infiel – o mordomo acaba agindo de maneira a assegurar seus interesses no futuro, de maneira a conquistar a simpatia para ele para quando ele vier a precisar.
Vamos ler rapidamente a parábola para que fique mais compreensível:
“Havia certo homem rico que tinha um administrador, e este administrador foi acusado perante ele de estar dissipando os seus bens; chamando-o, disse: – O que é isso que ouço a teu respeito? Presta contas da tua administração, pois não podes mais administrar.”
Então esse homem rico, um rico proprietário, ouviu dizer que o seu administrador estava dissipando os seus bens, e pede que o administrador preste contas e não seja mais o seu administrador.
“O administrador disse a si mesmo: O que farei, já que o meu senhor está tirando de mim a administração?” – E chega à conclusão: “Já sei o que farei, para que quando for removido da administração me recebam em suas casas. E convocando cada um dos devedores do seu senhor, dizia ao primeiro: – Quanto deves ao meu senhor? Ele disse: – Cem batos de óleo. Disse então o administrador: – Toma a tua conta e sentando-te escreve depressa cinquenta. Então disse ao outro: – E tu quanto deves? Ele disse: – Cem couros de trigo. Diz então o administrador: – Toma a tua conta e escreve oitenta; e o senhor elogiou o administrador da injustiça porque ele agiu prudentemente.”
Na Bíblia de Jerusalém nós encontramos uma boa explicação para essa atitude do administrador. Diz a Bíblia de Jerusalém, nos comentários, que era comum que o administrador ou emprestasse dinheiro do seu patrão, do seu senhor, a juros, e ficasse para si esses juros – isso era aceitável – ou então vendesse a prazo, como deve ser o caso aqui; aqui se refere a óleo e trigo, este óleo e trigo era produzido na propriedade do senhor. O administrador provavelmente vendia a prazo, cobrava juros e esse juro ele ficava para si – isso era aceitável, não era ilegal.
Então quando o administrador percebe que vai perder o seu lugar, ele trata de conquistar a simpatia das pessoas para que mais tarde elas o recebam em suas casas. Então um devia cem medidas de azeite e ele manda escrever cinquenta – provavelmente o que ele tira é o juro que ele havia cobrado; e a mesma coisa em relação ao trigo – um devia cem, baixou para oitenta.
Nós somos administradores dos bens de Deus. Tudo que nós trazemos conosco, nossos conhecimentos e experiências adquiridos através de inúmeras existências, tudo está dentro de nós, tudo faz parte da nossa subconsciência, e os conhecimentos que adquirimos hoje, as experiências que vamos adquirindo nesta existência, os bens materiais que são colocados à nossa disposição, a educação que recebemos, tudo são bens que nos são concedidos por Deus, tudo pertence a Deus. Nós somos administradores de Deus.
O Livro dos Espíritos diz, na questão 621, que as Leis de Deus estão gravadas na nossa consciência – então quem nos pede contas é a nossa consciência. O senhor, nesta parábola, o dono, o proprietário, é a nossa consciência.
Nossa consciência percebe que o administrador – que somos nós – não está agindo corretamente e nos pede contas, nossa consciência desperta. Todos nós cometemos muitos erros, tem pessoas que cometem erros a vida inteira, pessoas que cometem erros grotescos, grandes crimes contra o seu próximo, e ainda não despertaram a sua consciência, não sentem remorso, não sentem dor -sentirão um dia. Mas nós cometemos alguns erros e a nossa consciência nos cobra, a nossa consciência nos pede contas, devemos prestar contas daquilo que estamos fazendo com os bens que Deus colocou à nossa disposição para que com esses bens façamos benefício ao próximo.
Quando a nossa consciência desperta e nos pede contas, nós chegamos à conclusão de que devemos melhorar o nosso proceder, devemos nos utilizar de maneira mais positiva, de maneira construtiva os bens que Deus colocou à nossa disposição.
Temos que ser úteis ao próximo, é isso o que este administrador faz – ele aproveita que ainda está de posse dos bens que o senhor colocou à sua disposição, ele ainda é o administrador (no nosso caso, nós ainda estamos administrando os bens que Deus colocou à nossa disposição, estamos encarnados tendo uma oportunidade no plano físico), e ele passa, então, a beneficiar o próximo – e esse benefício na verdade não é nenhuma boa ação; ele está fazendo o seu dever, ele está tirando o juro, ele está deixando de se beneficiar às custas dos outros, está sendo honesto, está aliviando a carga que pesa sobre o próximo – esse é o dever de todos nós, esse é o dever de caridade.
Ele agiu com interesse? Sim, mas todos nós agimos com interesse. Chegará um dia, daqui a várias existências, em que nós praticaremos o bem naturalmente. Mas mesmo aquelas pessoas mais elevadas que a média, aquelas pessoas altruístas, moralmente elevadas, mesmo elas, se não têm um interesse imediato do bem que fazem, sabem dentro de si que o bem que praticam, que o bem que fazem em relação ao próximo reverterá para si mesmos no futuro. Até que ponto influencia na sua decisão de fazer o bem nós não sabemos; mas todos temos algum tipo de interesse – se não temos um interesse imediato, nesta existência, se não temos recompensa nessa existência, queremos garantir um bom lugar depois da desencarnação.
Sabemos que este é um processo natural, e sabemos que é nosso dever fazer o bem, mas não somos ainda tão desprendidos a ponto de fazer o bem, de ajudar o próximo simplesmente pelo prazer que aquilo nos causa. É verdade que algumas vezes temos este prazer, algumas vezes nos sentimos muito contentes em auxiliar o próximo – mas outras vezes fazemos isso como dever, isso ainda não está totalmente interiorizado dentro de nós, teremos que adquirir o hábito de fazer o bem sempre.
Uma coisa que temos que perceber é que Deus não age diretamente em nossas vidas, Deus age sobre os espíritos através dos espíritos. Uma pessoa que pratica a caridade como costume, que pratica a caridade rotineiramente, automaticamente ela está garantindo boas companhias espirituais. Os trabalhadores espirituais, nossos irmãos desencarnados que se dedicam a fazer o bem ao próximo, precisam de instrumentos encarnados para dar continuidade a esta tarefa. Não podemos nos julgar imprescindíveis; “somos muito importantes porque estamos ajudando nossos irmão desencarnados” – não é isso. Mas formamos parcerias, há espíritos mais elevados que nós, mais experientes que nós, que se utilizam de nós para fazermos o bem ao próximo, na medida de nossas forças.
Então qualquer bem que fazemos, automaticamente estamos garantindo boas companhias espirituais. Sabemos que semelhante atrai semelhante. Pessoas que vivem no crime acabam convivendo com pessoas que também vivem no crime, do crime e para o crime. Pessoas que se dedicam a fazer o bem (mesmo que não sejam ainda moralmente muito elevadas, que se destaquem por sua bondade, por seu desprendimento), as pessoas que se conscientizaram, que se deram conta de que precisam agir em benefício do próximo, estão conquistando a simpatia dos trabalhadores espirituais mais elevados que nós. Foi o que o mordomo fez: utilizou-se dos recursos que tinha à sua disposição para conquistar a sua segurança, para conquistar a simpatia dos demais.
Jesus diz que o senhor o elogiou pela sua prudência. Nós temos que ser prudentes, fazer o bem é agir com prudência. Eu acho uma temeridade nós nos iludirmos pensando que por fazer caridade uma vez por semana, por frequentar um centro espírita, trabalhar num centro espírita uma ou duas vezes por semana, ou qualquer outro tipo de atividade em benefício do próximo, algum trabalho voluntário que façamos, por causa disso estejamos nos elevando moralmente. Essa elevação acontece, mas é um processo muito lento, muito gradual. O que nós estamos fazendo é formar novos hábitos, nós precisamos de novos hábitos.
Se nós praticamos o mal durante muitos séculos, temos que trocar esse mau hábito por um bom hábito. Uma pessoa que abandona um vício, que deixa de fumar, por exemplo, não vai simplesmente abandonar o vício do cigarro – vai adquirir novos hábitos, vai mudar seus hábitos alimentares, vai adquirir outras ocupações, vai praticar esportes, vai substituir um mau hábito por um ou mais bons hábitos.
A caridade para o nosso estágio evolutivo tem que ser um hábito. Precisamos em primeiro lugar fazer; se estamos fazendo espontaneamente ou não, se estamos fazendo com o coração ou não, isso é outra história – precisamos fazer.
Para quem está passando fome não importa muito se quem lhe dá o pão está lhe dando com a melhor das intenções ou está lhe dando em busca de algum interesse, seja para aparecer perante os demais, seja para conquistar um lugar no céu – o que importa é que aquela fome seja saciada.
Aprenderemos a fazer o bem sem interesse nenhum, mas isso será um hábito adquirido. Isso acontecerá naturalmente quando estivermos tão acostumados a fazer o bem que isso passará a fazer parte da nossa natureza.
Somos valorizados internamente, nós nos elevamos aos nossos próprios olhos quando a nossa consciência percebe que aquilo que estamos fazendo é realmente o melhor que podemos fazer, porque nós não conseguimos enganar a nossa consciência – nós conseguimos até fechar os ouvidos para a voz da consciência durante algum tempo, mas se consultarmos a nossa consciência saberemos se o que estamos fazendo tem realmente algum valor ou não.
Quando Jesus fala do óbolo da viúva (está no capítulo 21 do evangelho de Lucas, versículos de 1 a 4) – Jesus está no templo com seus discípulos e lá tem muitas pessoas colocando as suas ofertas, fazendo os seus donativos para o templo; e alguns comentadores do Evangelho dizem que aquelas pessoas mais endinheiradas trocavam seu dinheiro por moedas de pequeno valor para ficarem mais tempo colocando as moedas no cofre, no gazofilácio, que era um cofre em formato de trombeta. Então ficavam muito tempo colocando as moedas no cofre, as pessoas ouviam o tilintar das moedas e viam a grande doação que aquela pessoa estava fazendo; outros comentadores dizem – e talvez seja verdade, não temos como saber com certeza – que havia pessoas ligadas ao templo, algum funcionário do templo, que tocava uma trombeta quando alguém fazia uma grande doação.
Então é isso que Jesus diz, que quando dermos dádiva, quando dermos esmola, não devemos esperar o toque da trombeta, não temos que buscar reconhecimento. E quando Jesus estava no templo, então, com os seus discípulos, aquelas pessoas colocando grandes donativos nos cofres do templo, chega lá uma viúva e coloca duas moedas de centavos – e Jesus diz que o óbolo da viúva, o donativo da viúva, significa mais do que o donativo dos outros, porque os outros estão dando daquilo que lhes sobra, e a viúva está dando tudo que ela tem.
Na verdade, no texto grego, Jesus diz “ela está dando toda a sua vida” – a palavra “vida” pode ser traduzida como todo o seu “sustento”, como na língua portuguesa, nós dizemos, por exemplo, que precisamos “ganhar a vida”, significando que precisamos ganhar o nosso sustento.
Mas o simbolismo é que aquela viúva está dando tudo que ela tem, está oferecendo a sua vida, está dando de si para o próximo. Este dar de si, este oferecer o que há de melhor de si para o próximo é que é reconhecido pela nossa consciência. Os outros não percebem, ninguém percebeu aquela viúva, mas a consciência dela percebeu, ela certamente está muito bem consigo mesma.
Então quando Jesus diz que a vossa mão esquerda não veja o que faz a vossa mão direita, quer dizer que não devemos buscar reconhecimento – mas Jesus não quer dizer que o bem que fazemos não deva ser visto por outros.
Olha o que nós vemos em Mateus 5:16
“Brilha a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso pai que está nos céus.”
“Brilhe a vossa luz”:
Se ele está dizendo para brilhar a nossa luz, para fazermos brilhar a nossa luz, é porque temos luz, somos luz, somos porta-luzes, somos fagulhas de Deus, somos partículas de Deus, e temos que fazer brilhar a nossa luz.
“Para que os homens vejam as nossas boas obras”:
O bem que fazemos, a nossa boa vontade, é que estimula muitas outras pessoas a fazerem o mesmo. O bem que fazemos, por menor que seja, deve servir de exemplo para outras pessoas, até porque se defendemos uma ideia, se defendemos a ideia de evangelização, por exemplo, o melhor ensino é o exemplo – podemos falar indefinidamente, podemos dar grandes discursos, podemos manter longas e calorosas discussões, mas o que vale realmente é o nosso exemplo, ou seja, fazer brilhar a nossa luz, para que os homens a vejam e glorifiquem a Deus, e Deus se manifeste através de nós para ser visto pelos homens, porque o bem que fazemos vem de Deus. Deus é todo o bem. O pouco bem que nós conseguimos fazer é porque estamos conseguindo transmitir aquilo que Deus passa através de nós. Estamos conseguindo ser veículos de manifestação de Deus, veículos ainda muito precários- mas só vamos nos aperfeiçoar com o tempo, com a prática.
Então façamos o bem sem alarde em busca de reconhecimento, mas tendo consciência de que o bem que fazemos é uma ajuda para o próximo, mas é um bem que beneficia em primeiro lugar a nós mesmos, porque nossa consciência é testemunha do bem que fazemos. E fazendo brilhar a nossa luz servimos de exemplo ao próximo para que ele também se conscientize de que os bens que Deus coloca à nossa disposição, para administrarmos, deve ser utilizado em benefício do próximo.