Vídeo

As profecias de Chico Xavier para 2019

profecia-chico-xavier

Você acredita nas profecias de Chico Xavier para 2019? Ou melhor: Você acredita que se trata de profecias?

Esse tema já rendeu um livro: “Não será em 2012”; já rendeu um documentário: “Data limite”; além de dezenas de artigos e vídeos. O que há de real nisso tudo?

Reiteramos nosso respeito e admiração por Chico Xavier e seu mentor Emmanuel – isso deve ficar bem claro. Mas não podemos encarar cada palavra citada por eles como se fosse a última verdade.

Este é o tema deste vídeo: O que Chico Xavier disse, o que dizem que ele disse, e o que se pode inferir do que é dito sobre o que ele disse. Se preferir, leia o texto logo abaixo.

Você acredita em profecias?

Quando eu era criança se dizia que o mundo iria se acabar no ano 2000. O ano 2000 chegou e o mundo não acabou.

Ali por 2010, 2011, começou a surgir com muita frequência o que se convencionou a chamar de “Profecia Maia”. Tratava-se de um calendário Maia que, para alguns, estava indicando que o mundo iria acabar (ou pelo menos sofrer uma grande transformação) em 2012. E nesse contexto surge um livro: “Não será em 2012”.

Embora essa não tenha sido a intenção dos seus autores – meu amigo Geraldo Lemos Neto e a Marlene Nobre – o tema passou a ser tratado como “profecias de Chico Xavier”. E como o livro aponta para 2019 como uma data marcante, a data limite – aliás, sobre esse tema fizeram um excelente documentário chamado “Data Limite” – por conta disso já tem alguns mais afoitos dizendo que em 2019 Chico Xavier será posto a prova. Como assim, “posto a prova”?

Em linhas gerais, o que vem sendo dito sobre 2019:

Chico Xavier falou que por ocasião do dia 20 de julho de 1969, quando o homem pisou na Lua, foi dado um prazo, uma espécie de moratória, de 50 anos, para a humanidade. Por quê? Porque até então a humanidade estava bagunçando a sua casa, bagunçando nosso planeta, dentro dos seus próprios domínios. A partir do momento em que o homem consegue exorbitar os seus domínios, ou seja, sair da Terra e chegar à Lua, ele já tem condições de se tornar uma ameaça não apenas dentro do seu domínio, mas se torna uma ameaça para o próprio sistema planetário.

Por exemplo: dentro do apartamento que eu estou agora eu posso quebrar ele, fazer o que eu bem entender, o apartamento é meu. Mas se eu resolver botar fogo no apartamento, o assunto já não é exclusivamente meu, o assunto sai do meu domínio e passa para o condomínio, porque então ele passa a representar uma ameaça para o próprio condomínio, para os outros apartamentos.

Então teria sido dada uma moratória para a humanidade de 50 anos. A humanidade teria 50 anos para se reajustar.

Temos que lembrar que em 1969 ainda estava bastante recente na memória as duas bombas atômicas lançadas ao final da Segunda Guerra Mundial sobre Hiroshima e Nagasaki. E estávamos, em 1969, em plena Guerra Fria, uma constante ameaça entre os Estados Unidos e a União Soviética – países fortemente armados – e desse conflito poderia ser desencadeada uma Terceira Guerra Mundial, um conflito de grandes proporções.

Então, a contar de 1969, se não houvesse um conflito de grandes proporções, a Terra entraria num período de grande progresso, de grandes transformações benéficas.

Então o livro trata da chegada do homem à Lua; desse prazo de 50 anos, dessa moratória de 50 anos para que houvesse uma drástica mudança de comportamento na humanidade; o compromisso de que não poderia haver, então, uma Terceira Guerra Mundial com conflito de grandes proporções; as conseqüências negativas caso houvesse esse grande conflito; o papel exercido pelo Brasil nesse contexto todo (isso muito baseado no livro de Humberto de Campos, “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho); as conseqüências positivas caso não houvesse conflitos de grandes proporções; as catástrofes no planeta ocasionadas caso houvesse uma Terceira Guerra Mundial; e ainda um período de mil anos que seria necessário para a recuperação da Terra caso houvesse esse conflito; e que tudo isso teria sido deliberado a partir de uma reunião dos líderes planetários, que teria sido realizada por ocasião da chegada do homem à Lua. E nessa reunião de líderes planetários, o representante da Terra teria sido Jesus, tido entre muitos espíritas como o Governador da Terra.

No livro “A Caminho da Luz”, no finalzinho capítulo 24, está dito:

“Espíritos abnegados e esclarecidos falam-nos de uma reunião da comunidade das potências angélicas do Sistema Solar da qual é Jesus um dos membros divinos. Reunir-se-á de novo a sociedade celeste pela terceira vez na atmosfera terrestre, desde que o Cristo recebeu a sagrada missão de abraçar e redimir a nossa humanidade, decidindo novamente sobre os destinos do nosso mundo.”

Esse livro foi escrito em 1938 por Emmanuel, o mentor de Chico Xavier.

Geraldo diz que Chico Xavier teria confidenciado isso a ele em uma conversa pessoal em 1986. Parte disso já havia sido abordado por Chico publicamente no programa Pinga-Fogo pela extinta TV Tupi em 1971.

Quando esse assunto veio à tona – ali por 2010, 2011 – a participação do Chico Xavier no programa Pinga-Fogo ainda não era muito conhecida, não era de domínio público. Se tornou conhecida justamente pela eclosão deste tema, e a partir daí, pelo documentário “Data Limite”, que reproduz partes dessa entrevista coletiva dada por Chico Xavier em 1971.

O que Chico Xavier não tinha falado nesse programa – em 1971 – são detalhes, como a reunião desses líderes planetários ou seres angélicos, a partir da chegada do homem à Lua em 1969; não tinha falado sobre as catástrofes e as consequências negativas caso houvesse um conflito de grandes proporções, uma Terceira Guerra Mundial, e também não mencionou, nessa entrevista, o possível papel exercido pelo Brasil caso isso acontecesse, que seria, inclusive, de acolher grandes levas de imigrantes que viriam do hemisfério norte para o hemisfério sul, já que o hemisfério norte teria sido, então, parcialmente destruído.

Muitas pessoas têm perguntado a minha opinião acerca desse assunto, cobrando um posicionamento a respeito desse assunto. Eu tenho muito claro (para mim, sem a menor intenção de desrespeitar quem quer que seja) que a maior parte disso são especulações. Assim como nós tratamos, no dia-a-dia, acerca de diversos temas (às vezes conversamos sobre temas polêmicos, sobre os quais nós temos uma opinião formada, e às vezes defendemos essa opinião, esse posicionamento com alguma ênfase), assim Chico Xavier deve ter se manifestado acerca destes assuntos. Mas, pela importância do papel exercido por Chico Xavier, do trabalho levado a cabo pelo Chico Xavier, essas suas opiniões acabam tomando uma proporção muito grande. Mas algumas dessas coisas, como eu disse, ele afirmou publicamente, numa entrevista coletiva para o programa de grande audiência na época que foi o programa Pinga-Fogo – isso em 1971.

Isso seria, então, apenas opinião de Chico Xavier?

Não, porque a cada resposta sua, ele faz questão de dizer que ele está manifestando, ele está comunicando as palavras de Emmanuel.

Eu tenho o maior respeito por Emmanuel. Dentre todos os espíritos envolvidos com a Doutrina Espírita, com a difusão do Espiritismo, com a revivescência do Evangelho a partir do Espiritismo, o que merece mais respeito de minha parte, de maior autoridade, para mim, é justamente Emmanuel. Mas o Espiritismo surge apresentando-se como a fé raciocinada. Se a fé é raciocinada, temos que analisar todos os fatos com o uso da razão. Então não é porque Emmanuel disse que nós temos que assinar embaixo, cegamente, sem analisar.

Certamente Emmanuel dispõe de informações que nós não temos, pelo papel exercido por ele, pela sua maior elevação moral e intelectual em relação à nós, mas isso não faz dele um ser infalível, ainda mais levando em consideração de que é um espírito desencarnado comunicando-se através de um espírito encarnado: Chico Xavier, uma pessoa merecedora de todo o nosso respeito, mas também um homem, um ser humano, um espírito encarnado assim como você, assim como eu, sujeito a falhas.

Não duvido de que isso tenha acontecido, de jeito nenhum. Apenas não acho que isso deva ser levado ao pé da letra, que isso deva ser motivo de preocupação. Até porque, se se tratasse de algo certo, de uma profecia, realmente, Chico Xavier teria se encarregado de dar maior ênfase ao assunto. Se ele não voltou a tocar publicamente no assunto, e dando os detalhes que são dados no livro, é porque ele sabia, na sua prudência, que ele viria a ser mal interpretado – como realmente vem sendo mal interpretado.

Nós temos que ter cuidado com o tom apocalíptico com que grande parte do Movimento Espírita vem se manifestando. Fé raciocinada exige o uso da razão, e o que está sendo exposto maciçamente são crenças.

O livro também trata – talvez para dar um peso maior às palavras do Chico Xavier – das profecias bíblicas, o chamado Sermão Profético de Mateus, o Apocalipse, sempre tão controverso; o livro de Daniel, Zacarias, Ezequiel.

É importante nós termos em mente que todas as chamadas profecias bíblicas tratam de temas pertinentes ao presente dos seus autores. Eles não estavam fazendo profecias (pelo menos não conscientemente), eles estavam tratando de problemas do momento, analisando problemas do momento e fazendo previsões em cima disso. Isso pode ser visto como algo que era válido para a época, para os anos que viveram os autores desses livros da Bíblia, e também podem ser vistos como tendo validade de profecia, como algo que poderia acontecer no futuro. Acontece assim com as chamadas profecias de Jesus, do nascimento de Jesus. Não existe nenhuma profecia específica, no Antigo Testamento, falando a respeito de Jesus – o que existem são textos válidos para situações da época que podem ser vistos simbolicamente como prevendo a vinda de Jesus, a vinda do Messias prometido para o povo de Israel.

Eu me lembro de um curso que eu iniciei, anos atrás, num centro espírita. E logo no primeiro dia foi dito assim, com um tom apocalíptico de fim dos tempos:

“A hora é agora, é a nossa ultima chance.”

Que nós estamos vivendo em um período de transição, isso é inegável. Nós estamos passando por uma transformação tão grande que nós nem temos condições de avaliar. Mas não me parece que esse tom apocalíptico seja o mais adequado, nós não precisamos disso. Se o Espiritismo precisar utilizar-se desse tom para convencer alguém, talvez seja melhor nem tentar convencer. Nós não precisamos arrebanhar prosélitos, o Espiritismo não está em busca de adeptos.

Outra coisa que é dita, é que a partir do ano 2000 não reencarnariam mais no planeta Terra os espíritos mais endurecidos. Para que a transição ocorresse mais rapidamente, a reencarnação na Terra a partir do ano 2000 teria sido como um grande prêmio, uma recompensa para os melhores espíritos. Sem nenhuma conotação de negativismo, de pessimismo (até porque não é uma característica minha), mas nós estamos em 2015, e se observarmos as crianças e adolescentes reencarnados a partir do ano 2000, não parecem, assim, seres muito superiores, seres muitos destacados da média. Então nós estamos passando por um momento de transição, sim. Estamos vivendo uma transformação – mas não de maneira brusca, isso não acontece de maneira brusca, não acontece de um momento para o outro.

Então nos fixarmos em datas assim é quase uma loucura, porque daí chega 2019 – e está pertinho, falta pouco mais de 3 anos – e aí nós vemos que não acontece uma grande mudança da noite para o dia – a gente acorda um dia e “está tudo diferente, o mundo está todo cor de rosa”. E aí as pessoas que não se fortaleceram na fé se decepcionam, e aí Chico Xavier, dono de uma imensa obra, respeitável, incomparável, entra em descrédito, e com ele grande parte do Movimento Espírita entra em descrédito. Nós não vamos experimentar mudanças bruscas.

Para quem tem filhos, ou convive com uma criança pequena em casa: nós sabemos que nós só notamos o crescimento da criança porque as suas roupas parece que vão diminuindo. Nós não notamos o crescimento dela de um dia para o outro – “olha, hoje tu acordou maior” – mas uma pessoa que fica três meses, seis meses sem ver essa criança, quando olha ela de novo nota – “nossa, como tu cresceu” – então, como nós estamos dentro da transformação, nós estamos reencarnados nesse momento vivendo esse período de transição, nós não temos condições de avaliar tudo que está acontecendo. Nós só poderemos avaliar a importância desse período e quanta coisa tem mudado e vai mudar ainda nesse período de transição depois que isso já tiver passado.

Quando nós tivermos desencarnados, olharemos para trás com um pouco mais de lucidez, e vamos então conseguir perceber tudo que vem acontecendo, mas que vem acontecendo aos poucos, sem mudanças drásticas.

Se nós quisermos nos apegar a datas, se nós precisamos de datas para incentivar a mudança, para nos sentirmos mais impulsionados, motivados de que temos que mudar, que a hora é agora, vamos examinar então algumas passagens, aqui nós chegaremos a uma data bastante concreta:

Questão número 51 de O Livro dos Espíritos:

Allan Kardec pergunta: “Poderemos saber em que época viveu Adão?”

Resposta dos espíritos: “Mais ou menos na que lhe assinalais, cerca de 4.000 anos antes do Cristo.”

Aqui fala de Adão. A história de Adão e Eva é contada lá no Gênesis, o primeiro livro da Bíblia. No Gênesis é dito que Deus criou o mundo em seis dias e no sétimo dia descansou. E nós vemos ao longo de toda a Bíblia – e isso é tratado com muita ênfase no evangelho de João – o simbolismo do número 7, o ciclo que representa o número 7.

Em 2 Pedro 3:8 nós vemos:

“Mas, amados, não ignoreis uma coisa: que um dia para o Senhor é como mil anos. E mil anos, como um dia.”

Se para o Senhor, se para Deus, um dia são mil anos e Deus criou o mundo em seis dias e depois veio o sábado, que é o dia do Senhor, de Adão até o ano 2000, ou seja, de 4 mil antes de Cristo até 2 mil depois de Cristo passaram-se seis dias, seis mil anos equivalem a seis dias.

Entramos, então, a partir do ano 2000, no ano do Senhor, o sábado, que marca justamente a era de transformação, de transição. Acabou-se um ciclo e tem início um novo ciclo.

No livro de Humberto de Campos “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho”, o espírito Ismael, responsável pela evangelização do Brasil, reúne no espaço os espíritos responsáveis por essa tarefa de evangelização do Brasil – isso lá no início do século XIX – e diz o seguinte:

“Irmãos, o século atual, como sabeis, vai ser assinalado pelo advento do Consolador à face da Terra. Nestes cem anos, se efetuarão os grande movimentos preparatórios dos outros cem anos que hão de vir.”

Ele fala do século atual que era o século em que ele fez essa reunião, ou seja, o século XIX. Neste século surgiria o Consolador. Quem é o Consolador para os espíritas? É o próprio Espiritismo. Quando é que surge o Espiritismo? Com a Codificação a partir de 1857.

“Nestes cem anos, a partir de 1857 (que é o advento do Consolador, que é o Espiritismo), se efetuarão os grandes movimentos preparatórios dos outros cem anos que hão de vir.”

Então de 1857 até 1957 foi uma preparação para os outros cem anos, que começaram então em 1957 e vão até 2057.

Considerando, como nós consideramos, a partir de 2 Pedro 3:8, de que um dia são mil anos, e sabendo que um dia é composto por 24 horas, dividimos 1000 por 24 e temos 41,666, uma dízima. A data final marcada, então, pelo espírito Ismael, é 2057. 2057 menos 41,666 – que representa uma hora – este dia de mil anos, dá 2015,333, outra dízima; ou seja, chegamos ao ano de 2015, em que nós estamos agora – chegamos em meados de março ou abril de 2015 –, se lembrarmos agora da parábola de Jesus, lá no capítulo 20 do Evangelho de Mateus, dos Trabalhadores da Última Hora, esta última hora começou justamente em meados de março ou abril de 2015.

Se quisermos crer – porque isso é só isso, é crença – nós concluiremos que meses atrás nós chegamos à última hora. Essa última hora tem 41, quase 42 anos. Então nós temos 42 anos para colocar em prática aquilo que nós sabemos de melhor, aquilo que nós temos de melhor.

Isso pode servir de estímulo, isso pode servir de alerta para aqueles que ainda estão em dúvida, e pode nos incentivar a realmente darmos o melhor de nós. Mas quando nós tratamos de datas, de números exatos, a nossa tendência é esquecer que isso são datas aproximadas, são números aproximados.

O cálculo começou com a questão 51 de O Livro dos Espíritos, em que Allan Kardec pergunta quando viveu Adão, e eles dizem mais ou menos na época em que assinalais, 4.000 antes de Cristo, mais ou menos. Então não temos datas exatas.

Estamos entrando na última hora agora, mas lá no Evangelho segundo o Espiritismo, no capítulo 20, que trata dos trabalhadores da última hora, dos trabalhadores da vinha, os comentários dos espíritos nos dão a entender que a última hora era aquele momento, lá na segunda metade do século XIX, e Allan Kardec acreditava que a mudança se daria mais rapidamente. Se a gente reler O Livro dos Espíritos e O Evangelho segundo o Espiritismo, nós notamos claramente que Allan Kardec acreditava que a mudança estava ocorrendo naquele momento e que a Terra iria sofrer uma grande transformação já nas duas outras gerações. É claro, nós queremos que a mudança aconteça, nós queremos que o mundo mude rapidamente, mas o mundo que nós podemos mudar de fato é o nosso mundo interior. Quando você muda o mundo muda.

Nós podemos mudar efetivamente a nós mesmos, e para isso nós não precisamos nos prender a datas, nem a profecias, nem a nenhum tom apocalíptico.

Eu, até hoje, por falar em Apocalipse (com todo o respeito aos estudiosos do assunto, sejam eles espíritas ou não espíritas), eu não li nenhuma interpretação convincente a respeito do Apocalipse. Para mim, hoje, nesse momento, o Apocalipse não tem o menor valor. Posso vir a mudar de ideia. Eu já li o Apocalipse algumas vezes mas nunca estudei, e nós sabemos que ler e estudar são coisas diferentes. Talvez um dia, estudando com muito cuidado, com muita atenção o Apocalipse a partir do texto original grego, eu chegue a outra conclusão. Hoje, para mim, ele não tem valor.

Eu participo, com muita honra – claro, exercendo um papel muito pequeno porque sou ainda muito pequeno – participo como monitor numa Escola de Educação Espiritual e Mediúnica. Neste ano de 2015 iniciou uma nova turma, todos os anos iniciam-se novas turmas, e os encontros de estudo começam justamente ali, em meados de março, quase abril. Eu poderia ter, no primeiro encontro de estudo, apresentado esses cálculos e dado a entender a eles que eles estavam ingressando no Curso justamente no momento em que começa a última hora. Acredito que alguns deles teriam ficado impressionados. Talvez se esforçassem mais, talvez acreditassem realmente que estavam ali cumprindo uma tarefa importante, já que acaso não existe, não existem coincidências. Mas eu acredito que não precisamos depender desse tipo de estratégia, não podemos depender de eventos especiais para o nosso melhoramento.

Nosso melhoramento, nosso aprimoramento íntimo depende exclusivamente de nós mesmos, isso nós temos que fazer todos os dias, independentemente do resto, independentemente de outras pessoas, de onde quer que estejamos, do momento e da época em que estejamos vivendo.

De qualquer forma, mesmo não acreditando em data limite – embora o documentário Data Limite seja um excelente documentário – nós estamos vivendo um período de transição e temos que dar o melhor de nós, isso é o que importa.

Conheça meu canal no Youtube!

Artigo AnteriorPróximo Artigo