Evangelho

Perdoa-nos as nossas dívidas… – Interpretação do Pai Nosso

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Esta é a quinta petição formulada por Jesus na oração que ele nos ensinou, o Pai Nosso, de acordo com o Evangelho de Mateus. 

Esse texto é parte integrante do nosso livro Evangelho sem Mistérios, que você pode ler clicando sobre o título.

“Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores”. 

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Perdão…

A necessidade do perdão é tão urgente e imprescindível que Jesus, imediatamente após o ensino da oração que chamamos de Pai Nosso, repete esta recomendação: “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai não vos perdoará as vossas ofensas” (Mateus 6:14-15).

Já vimos que quem nos julga é a nossa própria consciência. E o parâmetro que a nossa consciência segue para nos julgar é o parâmetro que nós utilizamos para julgar o outro. 

Por isso Jesus também disse: “Não julgueis, para não serdes julgados, porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos medirão a vós” (Mateus 7:1-2). 

Jesus não repetiria esta recomendação com tanta ênfase se ela não fosse decisiva para a nossa libertação. Aliás, este é o sentido da palavra perdão: Libertação. 

Para nos libertarmos de nossos próprios erros precisamos reparar os nossos erros. E para perdoarmos os erros dos outros temos que ter consciência de que enquanto ficarmos ligados aos erros cometidos por eles nós iremos sofrer as consequências destes erros. 

Mesmo que os efeitos diretos destes erros já tenham passado há muito tempo, ou, ainda, mesmo que estes erros não tenham surtido efeitos práticos contra nós, enquanto nós estivermos ligados a eles nós sofreremos as consequências deles. 

Perdoar é libertar-se. As Leis de Deus se manifestam através da nossa consciência. Para que a nossa consciência nos perdoe nós precisamos perdoar. Por isso pedimos a Deus que ele nos perdoe assim como nós perdoamos. 

Isso acontece automaticamente, não precisamos pedir a Deus que isso aconteça. Esta oração de Jesus é um resumo perfeito de tudo o que precisamos nos conscientizar em nosso atual estágio evolutivo. Essa conscientização tem que ser permanente. 

O próprio Jesus se recolhia muitas vezes para orar. Se Jesus, que é Jesus, fazia isso, nós, imperfeitos que somos, temos que nos lembrar a toda hora de nossos propósitos espirituais.

Para ler nosso comentário sobre a quarta petição a Deus contida no Pai Nosso, clique sobre o título: O pão nosso de cada dia nos dá hoje.

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