Uma visão espírita sobre duas parábolas de Jesus: O pobre Lázaro e o homem rico e O administrador infiel, ambas componentes do capítulo 17 do Evangelho de Lucas. Este é o 21º vídeo de um total de 30 vídeos em que analiso e interpreto o Evangelho de Lucas de acordo com a minha visão do Espiritismo.
Abaixo você pode ler todo o texto do vídeo.
CAPÍTULO 16
Neste capítulo Jesus nos conta a parábola do mordomo infiel e a parábola (ou história) do mendigo Lázaro e do homem rico.
1. E dizia também aos seus discípulos: Havia um certo homem rico, o qual tinha um mordomo; e este foi acusado perante ele de dissipar os seus bens.
2. E ele, chamando-o, disse-lhe: Que é isto que ouço de ti? Dá contas da tua mordomia, porque já não poderás ser mais meu mordomo.
3. E o mordomo disse consigo: Que farei, pois que o meu senhor me tira a mordomia? Cavar, não posso; de mendigar, tenho vergonha.
4. Eu sei o que hei de fazer, para que, quando for desapossado da mordomia, me recebam em suas casas.
5. E, chamando a si cada um dos devedores do seu senhor, disse ao primeiro: Quanto deves ao meu senhor?
6. E ele respondeu: Cem medidas de azeite. E disse-lhe: Toma a tua obrigação, e assentando-te já, escreve cinqüenta.
7. Disse depois a outro: E tu, quanto deves? E ele respondeu: Cem alqueires de trigo. E disse-lhe: Toma a tua obrigação, e escreve oitenta.
8. E louvou aquele senhor o injusto mordomo por haver procedido prudentemente, porque os filhos deste mundo são mais prudentes na sua geração do que os filhos da luz.
A palavra grega que é traduzida como mordomo (ou administrador) é oiconômon (οικονομον), ou ecônomo. Era o responsável por gerir os bens do seu senhor, um gerente dos negócios do seu senhor.
Todos nós somos ecônomos de Deus. Todos nós temos sob nossa responsabilidade o nosso corpo físico, que é o veículo de manifestação do espírito na matéria; todos nós temos conhecimentos e experiências adquiridos através de inúmeras existências materiais e também nos intervalos entre essas existências, que formam o nosso subconsciente.
Nosso subconsciente é a soma de todos os nossos pensamentos, palavras e ações desde que adquirimos o livre-arbítrio. Este é o patrimônio que está sob a nossa guarda.
Somado a isso temos a educação que recebemos, a cultura ambiente, os bens materiais. Tudo isso pertence a Deus. Deus nos faz administradores desses valores.
As regras sobre como gerir esses bens são as Leis de Deus. E as Leis de Deus, conforme nos indica a questão 621 de O Livro dos Espíritos, estão gravadas em nossa consciência. Quem nos pede contas, então, é a nossa consciência.
A cada reencarnação somos uma nova personalidade. E enquanto a nossa personalidade não se ajustar, enquanto a nossa personalidade não estiver de acordo com a consciência, ela estará sendo infiel.
A personalidade, essa pessoa que somos hoje, está sendo infiel à consciência, que é onde estão gravadas as Leis de Deus. E quando a consciência percebe que estamos sendo desonestos com ela, quando não ouvimos a voz da consciência, somos duramente cobrados em forma de dor.
A dor é um mecanismo que nos avisa que estamos desobedecendo às Leis de Deus. O caminho das Leis de Deus é uma reta. Quando nos desviamos desta reta, enveredando por desvios e atalhos, a dor nos alerta para que voltemos ao caminho reto das Leis de Deus.
Então a consciência nos pede as contas da nossa administração; da administração que fazemos dos recursos que Deus colocou sob nossa responsabilidade. A consciência (que é o homem rico da parábola) avisa o administrador que ele não pode mais administrar os seus bens.
Quando a consciência percebe a nossa infidelidade às Leis de Deus, quando somos acusados perante a nossa consciência de gerirmos mal os bens que Deus colocou sob nossa responsabilidade, não podemos continuar administrando egoisticamente os bens da Vida. É a nossa consciência que passará a gerenciar os recursos da Vida.
Na parábola o administrador infiel, ao ser cobrado, disse consigo: “Cavar, não posso; de mendigar, tenho vergonha”.
“Cavar” seria “arar a terra”, preparar a terra para semear. Ele não podia esperar até que cavasse, preparasse o terreno, plantasse, para só depois colher. Iria demorar muito para que ele colhesse o fruto de novos recursos.
Além disso, ele tinha vergonha de mendigar, ou seja, não queria utilizar-se dos recursos alheios, dos recursos de outras personalidades como ele, de outros espíritos encarnados como ele.
Decide então utilizar-se ainda dos recursos que estavam sob sua responsabilidade. Assim é com todos nós quando somos acusados perante a nossa consciência. A dor moral que sentimos não nos permite esperar até que possamos colher o fruto de novas plantações. Essa mesma dor moral que experimentamos não nos permite mendigar recursos de outros.
O administrador da parábola aproveita, então, que ainda está de posse dos bens e passa a beneficiar o próximo com esses bens, diminuindo as dívidas do próximo como modo de garantir, mais tarde, a hospitalidade por parte de quem foi beneficiado por ele.
Quando começamos a nos conscientizar, a ouvir a voz da consciência, nos damos conta do mau uso que fizemos dos recursos que Deus colocou sob nossa responsabilidade. Percebemos então as Leis de Deus gravadas na consciência, entre elas a Lei de causa e efeito, segundo a qual sempre colhemos aquilo que plantamos. Se hoje experimentamos dor é por causa do mau uso dos recursos de Deus. Compreendemos, então, que se plantamos egoísmo colheremos egoísmo, e se quisermos colher uma boa disposição do próximo em relação a nós temos que plantar desde já o alívio para as suas dívidas, fazendo uso dos recursos que temos à nossa disposição.
“E louvou aquele senhor o injusto mordomo por haver procedido prudentemente”. – Quem louva é o homem rico (que representa a nossa consciência). A nossa consciência fica contente com as nossas novas resoluções de aproveitar os recursos que Deus confiou a nós em benefício do próximo.
A Bíblia de Jerusalém diz que era costume na palestina daquela época o administrador conceder empréstimos com os bens do seu senhor e anotar a mais no recibo como juro para a sua remuneração. O administrador não estaria agora, então, prejudicando o homem rico, seu senhor. O valor real que deviam era 50 medidas de azeite 80 alqueires de trigo. O administrador desistiu da sua remuneração, do juro cobrado pela venda a prazo destas mercadorias, para conquistar a simpatia dos devedores.
“… porque os filhos deste mundo são mais prudentes na sua geração do que os filhos da luz”. – A expressão “filho de”, como já vimos, é um semitismo, é uma expressão idiomática daquele povo.
Filhos do mundo são os mundanos; filhos da luz são os iluminados. Tanto os mundanos quanto os iluminados estão em plena escalada evolutiva, e desenvolveram cada qual determinadas qualidades. O mundano ainda não se iluminou, mas o iluminado pode não ter desenvolvido a prudência que o mundano desenvolveu.
No Evangelho de Mateus (Mateus 10:16), quando Jesus manda os seus apóstolos em missão, ele recomenda que eles sejam mansos como as pombas e prudentes como as serpentes. Não basta, portanto, ser manso como o iluminado, é preciso também ser prudente como o mundano.
Os que já têm luz devem agir como o administrador quando foi cobrado por sua consciência e auxiliarem o próximo em sua autoiluminação.
9. E eu vos digo: Granjeai amigos com as riquezas da injustiça; para que, quando estas vos faltarem, vos recebam eles nos tabernáculos eternos.
Emmanuel nos lembra que “se não temos hoje determinadas ligações com as riquezas da injustiça, tivemo-las ontem, e faz-se imprescindível aproveitar o tempo para o nosso reajustamento individual perante a Justiça divina”.
Temos que ter amigos também entre os espíritos ainda ligados às riquezas terrenas. A solidariedade é um ensinamento básico de Jesus, e quando quaisquer bens que Deus nos coloca à disposição nos faltarem, estes amigos podem nos receber nos tabernáculos eternos dos seus corações, pois as amizades materiais podem evoluir para amizades espirituais, pois…
10. Quem é fiel no mínimo, também é fiel no muito; quem é injusto no mínimo, também é injusto no muito.
Ou seja, quem é amigo em coisas pequenas tende a ser amigo também nas coisas grandes. E nós, administrando os pequenos bens que Deus nos confiou, poderemos também administrar bens espirituais cada vez maiores, de acordo com o nosso merecimento.
11. Pois, se nas riquezas injustas não fostes fiéis, quem vos confiará as verdadeiras?
12. E, se no alheio não fostes fiéis, quem vos dará o que é vosso?
Se ao recebermos as riquezas que Deus nos confiou como um empréstimo, como um investimento para o nosso desenvolvimento individual, não somos fieis às Leis de Deus, não teremos condições de receber as verdadeiras riquezas espirituais, das quais mal suspeitamos, apenas as pressentimos, pois nosso estágio evolutivo mal nos permite entrever as verdadeiras riquezas do espírito. Se não somos fieis a Deus não conquistamos valores definitivos.
13. Nenhum servo pode servir dois senhores; porque, ou há de odiar um e amar o outro, ou se há de chegar a um e desprezar o outro. Não servir a Deus e a Mamom.
Jesus nos disse em outra ocasião que devemos cuidar primeiro das coisas do espírito, e que as outras coisas nos serão dadas por acréscimo (Lucas 12:31). Não podemos nos dedicar simultaneamente à conquista de riquezas materiais e espirituais.
Não há nada de errado em possuir bens materiais, mas quando o objetivo de nossa vida é possuir bens materiais, já não somos nós que os possuímos, nós somos possuídos por eles.
Ninguém reencarna para acumular bens. Nosso aprendizado se refere às coisas do espírito. As coisas materiais são apenas instrumentos úteis para o nosso aprendizado.
16. A lei e os profetas duraram até João; desde então é anunciado o reino de Deus, e todo o homem emprega força para entrar nele.
Jesus nos disse que não veio destruir a Lei, mas cumpri-la (Mateus 5:17). Mas o ensinamento de Jesus é incomparavelmente mais elevado do que a lei antiga. A prática do ensino de Jesus liberta, acelera o desenvolvimento espiritual. Por isso Jesus diz que todos empregam força para entrar no reino de Deus.
O ensino de Jesus dinamiza o espírito para alcançar o próximo estágio evolutivo, que é o reino de Deus.
17. E é mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da lei.
18. Qualquer que deixa sua mulher, e casa com outra, adultera; e aquele que casa com a repudiada pelo marido, adultera também.
A Lei de Deus deve ser cumprida na íntegra. Ninguém escapa da Lei de Deus. Jesus cita o exemplo do adultério. O adultério é utilizado várias vezes, nos textos bíblicos,
se referindo ao descumprimento das Leis de Deus. O homem que descumpre a Lei de Deus adultera contra Deus.
Não só quem comete adultério é culpado, mas também quem se aproveita da situação. Isso complementa o ensino de Jesus sobre o administrador infiel. Não se pode servir a Deus e às riquezas. Quem serve ao dinheiro, quem dedica a sua existência à conquista de bens materiais, está cometendo adultério contra Deus, está adulterando a Lei de Deus.
Mas não só correr atrás do dinheiro é descumprir as Leis de Deus. O uso que se faz do dinheiro também pode acarretar em adultério contra as Leis de Deus. Um erro não pode justificar outro erro. O dinheiro, seja qual for a sua origem, deve ser bem aplicado. O dinheiro é uma energia neutra, o uso que fizermos dele é que pode ser bom ou mau.
Por isso o administrador é citado como exemplo por Jesus. Apesar de não ser um homem fiel, fez bom proveito dos bens que administrava ao aliviar as dívidas dos outros com esses bens.
***
Jesus agora nos conta a parábola do homem rico e do mendigo Lázaro. Alguns comentaristas do Evangelho acreditam se tratar de uma história real por ser esta a única parábola em que Jesus dá nome a um personagem.
19. Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente.
20. Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele;
21. E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas.
22. E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado.
23. E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio.
24. E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.
25. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado.
26. E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá.
27. E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai,
28. Pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento.
29. Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos.
30. E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam.
31. Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite.
Esta parábola apenas confirma muitos conhecimentos que para os espíritas já são suficientemente consolidados.
Percebemos que o que define a nossa situação depois da morte física é o que fizemos e o que deixamos de fazer durante a existência material. Não são as crenças ou a religião que decidem o nosso destino.
Lázaro desejava alimentar-se das migalhas que caíam da mesa do rico. Jesus não diz que o rico era um homem mau. Mas deixar de fazer o bem é um mal. O rico não ajudava Lázaro. Jesus não diz que Lázaro alimentava-se das migalhas que caíam da mesa do rico, mas apenas que desejava alimentar-se.
Vemos também que o rico não foi para o inferno, embora esta tradução diga isso. A palavra traduzida como “inferno” no texto original grego é hades (αδη), que era a região dos mortos para os gregos. Tanto é verdade que o rico não foi para o inferno que ele viu de longe Abraão (que é o primeiro patriarca do povo israelita, é de Abraão que descende o povo israelita; aliás, é de Abraão que tem origem as três grandes religiões monoteístas: o Judaísmo, o Cristianismo e o Islamismo).
O rico vê Abraão e conversa com ele. Abraão continua chamando-o de filho, pois o rico certamente não estava perdido, muito menos perdido para sempre, apenas sofria as consequências da sua vida de egoísmo.
Nota-se que Lázaro, quando morreu, foi ajudado pelos bons espíritos [chamados aqui de anjos – os anjos são espíritos (Hebreus 1:7,14)] e foi para junto de Abraão. Champlim esclarece que, conforme a teologia judaica, o seio de Abraão fazia parte do hades e abrigava os bem-aventurados ou justos.
O rico imediatamente passou a sofrer tormentos. Apegado a uma vida de materialidade e prazeres, não se preocupando em aliviar a dor do próximo com os bens que Deus havia colocado à sua disposição, o rico sofria a dor moral do arrependimento e a ausência dos prazeres aos quais estava viciado. O rico é atormentado pela visão de Lázaro, o mendigo que costumava ficar à porta da sua casa, e que agora estava bem, recuperado e tranquilo, enquanto ele experimentava as chamas do desespero, purgava as impurezas dos seus vícios no fogo da sua consciência.
Ainda acostumado a ver no próximo apenas alguém para lhe servir, pede que Lázaro lhe refresque a sede. Percebemos que o espírito, embora arrependido, não modifica o seu caráter só porque morreu. O rico continua achando que os outros existem para servi-lo, mesmo reconhecendo seus erros.
Abraão diz ao rico: “Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado”. Não foi a condição social dos dois que determinou a sua situação pós-morte. Se fosse a riqueza que determinasse a situação pós-morte, Abraão teria que estar na mesma condição do homem rico, pois também havia possuído muitas riquezas.
O rico sofria as consequências do mau uso dos recursos que Deus confiou a ele. O rico não aproveitou os bens concedidos por Deus para aliviar a dívida do próximo, como fez, depois de ser cobrado pela consciência, o administrador da parábola anterior.
Lázaro colhia os benefícios de uma vida de resignação, de não-revolta, da humildade de aceitar sem reclamações uma existência sofrida, talvez o resultado de uma prova a que ele tenha se submetido para forjar o seu caráter.
“E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá”. – O rico não podia ter acesso ao local onde estava Lázaro. O que determina nosso lugar no astral é o nosso estado mental e a consequente frequência vibratória, e o rico não poderia elevar-se de um momento para o outro, assim como um aparelho de rádio de ondas médias não pode captar emissoras de ondas curtas.
O rico pede que Abraão mande Lázaro à casa de seu pai para que os seus irmãos soubessem do que lhes aconteceria se eles agissem como ele agiu. Abraão lembra ao rico que os seus irmãos têm à sua disposição a religião, os ensinamentos legados por Moisés e os profetas, pois bastaria segui-los para que evitassem o mesmo destino que ele.
O rico insiste, e argumenta que, se um dos mortos fosse visitar os seus irmãos, eles se arrependeriam. Como já vimos, a palavra traduzida como arrepender é metanóia, que quer dizer mudança de mente, transformação mental; é a conscientização da realidade espiritual.
Abraão diz que se eles não ouvem a Moisés e aos profetas, que eram os conhecimentos espirituais disponíveis naquela época, eles também não acreditariam num morto (espírito desencarnado).
Nós temos confirmação desta afirmação de Abraão todos os dias. Todos os dias há pessoas negando as manifestações mediúnicas. Todos os dias há pessoas duvidando do Espiritismo. Há dezenas de livros e estudos produzidos por cientistas renomados comprovando as manifestações mediúnicas, inclusive materializações completas, e isso não convence ninguém que não queira ser convencido.
Não são as manifestações mediúnicas que convencem. O que convence é a razão, o uso da razão, que é dom de Deus, a lógica, o bom senso, o estudo sem preconceitos, sem opiniões pré-concebidas, a busca incessante pelo esclarecimento.
Tomé, discípulo de Jesus, não acreditou que Jesus havia aparecido depois da crucificação enquanto não o viu e não tocou no seu perispírito materializado. Jesus disse a ele: “Tu crestes porque vistes; felizes os que crerem sem ver” (João 20:29). Isto vale perfeitamente para os dias de hoje.
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