Colaboradores, Sexualidade

Uma opinião espírita sobre o adultério

visão espírita do adultério
Hiago Freitas nos oferece uma opinião sobre o adultério e suas consequências apoiado na doutrina espírita.
Neste ano de 2014 estarei envolvido com outros projetos, entre eles a produção de vídeos para o meu canal no Youtube. Tenho este canal há algum tempo apenas com os áudios deste site. A partir de Março passarei a postar vídeos com o estudo e a análise do Evangelho segundo Lucas. Convido você, desde já, a inscrever-se no meu canal no Youtube. Enquanto isso, quero apresentar a você o Hiago Freitas, que tem feito um belo trabalho no Blog À Luz da Seara. Boa leitura!
Morel Felipe Wilkon

Nos enredos do sexo: adultério

ARTIGO DE AUTORIA DE HIAGO FREITAS
Quando pensamos em adultério, o primeiro pensamento pode ser a da conhecida passagem de Jesus e a mulher adúltera. O Mestre, sabiamente, conduziu uma situação normal para época, o apedrejamento, à reflexão dos acusadores. Contudo, atualmente, dois milênios depois, o que nós temos a refletir sobre o adultério?
 
Não é difícil conhecer pelo menos um caso de relacionamento extraconjugal. O homem o faz por pura sensualidade e desrespeito, já que a cultura em que vivemos parece protegê-lo. A mulher, pela liberdade e igualdade que vem obtendo, merecidamente, cai na mesma sintonia, infelizmente, como ”se houvesse conquistado o direito de trair”. 
 
A materialidade que fala mais alto na hora da traição e o respeito que se faz ausente, assim como a prostituição, denunciam a fragilidade e a ignorância moral do ser humano. Quando ocorre, o outro não precisa saber para existir consequência. O próprio adúltero grava, em si mesmo, o gesto, físico ou mental (pensamento), variando com o despertar de consciência de cada um a sensação de culpa.
 
O que observo, entretanto, é a normalidade do extraconjugal em muitos relacionamentos aparentemente sólidos da sociedade. Neste caso, a pessoa traída pode até mesmo descobrir, mas, por comodidade, nega. Nega também a sua dignidade. E o outro, adúltero, vive duplamente em uma história de duas farsas. 
 
traição
Vá e não peques mais…

O ato impensado da traição constrói carma e destrói afetividades, pois a ”quebra da confiança”, mesmo no caso do parceiro convenientemente conivente, acarreta afastamento emocional inevitável. E quando atinge o status de normal, habitual, o espírito embrutece-se. Metaforicamente falando, cega-se – temporariamente – para a gravidade do que faz.

 
Ao trair, consideramos sempre que estamos atingindo o outro, mas, na verdade, atingimos também a nós mesmos. Nenhum ato impensado passa em branco no Universo. Nossa consciência jamais dorme. Acordemos, então, para uma realidade que não se palpa por sensualismo grosseiro e frieza. 
 
Não existe desculpa para justificar a falta de respeito a si mesmo e a alguém com quem nos comprometemos. A cobrança deve ser pessoal: de você para você. Jesus não julgou a mulher adúltera, livrou-a das pedras. E recomendou: ”vá e não peques mais”. Portanto, sem julgamento, nos detenhamos exclusivamente a vigiar a própria consciência, sem persistir no pecado da traição, que se faz incompatível com quem detém esforço para se espiritualizar.
Para ler os artigos anteriores de Hiago Freitas sobre este tema, clique nos links abaixo:

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